segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Encarcerado

A caminhada tem sido difícil, tortuosa e

Quando achei que por fim havia achado o caminho, a saída,

Deparo-me com um muro intangível.


Diante de mim há um espelho, e lá está meu maior carrasco, que

De forma autoritária dita as regras de minha própria vida,

Tolhendo tudo que de bom construí com sacrifício.


De repente quando percebo, estou no escuro e só consigo ver minha própria imagem e

Quando observo bem, não me reconheço nela, não há mais rastros de mim mesmo, 

Apenas um ser abjeto, vil, fétido, rastejando na lama de meu ser.


E no fim, só o que resta é uma sombra de quem eu sou, de quem eu fui

As cinzas daquele que eu pensei estar me tornando, 

E acabo encarcerado dentro de meu próprio Eu imaginário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário