"Já não ligo mais
se é claro ou frio
se é vermelho ou confuso."
Apresento a vós, um pouco das falácias de minh'alma. As sutilezas dos devaneios apresentados, deverão ser percebidos como um despropósito de um ser que não mais se pertence.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
APÊNDICES
Há pessoas que são apêndices...
dependem das decisões que os outros tomam
colocam sua vida sob a responsabilidade dos outros
vivem sem ter vontade própria.
E há pessoas que só conseguem ter apêndices
não se permitem viver uma história
só permitem apêndices em sua vida
vivem sob a desculpa que só colhem o que tem de bom nos outros
vivem uma fantasia.
Não somos só bons, tampouco só ruins
ai é onde paira a grande eloquência da vida
tudo faz parte de uma coisa só
essas pessoas vivem uma farsa que chamam de vida.
Juan de Ravague (18 nov 09)
dependem das decisões que os outros tomam
colocam sua vida sob a responsabilidade dos outros
vivem sem ter vontade própria.
E há pessoas que só conseguem ter apêndices
não se permitem viver uma história
só permitem apêndices em sua vida
vivem sob a desculpa que só colhem o que tem de bom nos outros
vivem uma fantasia.
Não somos só bons, tampouco só ruins
ai é onde paira a grande eloquência da vida
tudo faz parte de uma coisa só
essas pessoas vivem uma farsa que chamam de vida.
Juan de Ravague (18 nov 09)
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Saudade
Já sinto falta do teu cheiro, do teu sorriso, do calor do teu corpo, e o sono que paulatinamente abandona meu corpo, dá lugar a um sentimento de dormência necessário para que eu consiga assimilar a dor da tua ausência.
Falta-me a coragem para adentrar ao quarto, outrora lugar de tanta felicidade, onde me tornei o mais completo dos homens, agora um antro da saudade, que arde em meu peito, parecendo devorar-me de dentro para fora.
E esta inquilina indesejada de meu corpo, sentimento por demais contraditório, vil e sublime ao mesmo instante, diz-me que não o abandonará, argumentando que é vizinha permanente do Amor, e que eu teria de expulsar aos dois.
Relutante, acato seu argumento e a aceito como eterna habitante de meu ser.
(2004)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
O OUTRO
O vazio voltou, persistente, mais forte.
Agora já não é mais UM vazio, tornou-se O vazio.
Consumino tudo ao redor, como um buraco negro.
O vazio me devora por dentro, acabando com tudo que há.
Deixando só a ausência.
Ausência de sentimentos, de sensações, de esperanças.
E depois que ele opera, não há mais voltas,
não há mais como voltar a ser aquele.
Só restou o ser de gelo, o OUTRO.
(04 nov 09)
Agora já não é mais UM vazio, tornou-se O vazio.
Consumino tudo ao redor, como um buraco negro.
O vazio me devora por dentro, acabando com tudo que há.
Deixando só a ausência.
Ausência de sentimentos, de sensações, de esperanças.
E depois que ele opera, não há mais voltas,
não há mais como voltar a ser aquele.
Só restou o ser de gelo, o OUTRO.
(04 nov 09)
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