Sinto-me absorto,
embriagado na esperança,
nas lembranças sutis de um momento único
Porém, tudo não passa de uma grande falácia,
Os sentimentos? Nunca existiram!
As lembranças? Forjadas em sutilezas que não se sustentam,
ao menor vento em proa, se perdem
naquilo que deveria ser sua sustentaçâo.
Me diz, foi tudo em vão, uma criação desesperada da minha mente?
nossos corpos, nossos cheiros, nosso beijo?
Sim, eles de fato nunca existiram!
Então, mais um vez, me pego com o peito aberto,
com todos os meus órgão expostos,
ao mero devaneio do destino.