Oi!
Estou de volta!
Consegui vencer o claustro,
e ao sair, a vi,
resplandecente, magnânima, soberba.
Sim, foi rápido,
vi apenas de relance,
mas sim, ela estava lá,
tenho certeza!
Não!
Não pode ter sido uma ilusão
eu a reconheci,
lembro dela,
apesar de tanto tempo longe,
era ela, toda ela,
completa, plena.
Com apenas essa imagem fugaz,
resolvi construir meu reino.
E ele? Desejas saber que fim levou?
Mandei-o chamar, lógico!
E estava longe, muito longe,
tive que retirá-lo de sua hibernação.
Ah, e ele retornou intrépido,
destemido, altivo,
como um guerreiro que nunca foge ao bom combate.
Mas quando me dei por conta,
meu reino não passava de um palco,
e não havia ninguém lá comigo,
eu estava só no palco,
não havia ninguém na plateia,
e minha voz estava muda.
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