Estava em paz com minha solidão, já a tinha entendido, aceitado, até a desejava em alguns momentos de não solidão.
Mas meu coração traiçoeiro resolveu acordar e me incomodar com seus lamentos novamente.
E por mais que eu o mande calar, agora que ele sabe o poder que possui em mim, não aceita retomar seu sono.
Lhe explico que ele trás desespero, agonia, ansiedade.
Ele me relembra que também trás em sua mala a paz, felicidade e o sorriso, há muito esquecido.
Decido deixar que fique por um tempo, mas não o deixo, por enquanto, desarrumar as malas.
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