segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Carta a um amigo



Algo ocorreu de inesperado: hoje eu sonhei contigo. O inesperado não se deu pelo fato de sonhar contigo, não, era de se esperar, já que ocupas um lugar tão especial em minha vida.


O inesperado se deu pelo fato de os sonhos terem me agraciado com sua presença, já que só os sinto em raras vezes em minha vida. Sempre me achei incompleto por não sonhar.


Bom, em um fim de semana você estava entediado, então resolveu ir a um clube ter com um instrutor de um esporte náutico. Quando lá cheguei, no alto do seu tédio, você encontrava-se no ponto mais alto do mastro de uma embarcação. Ao perceber minha presença você resolveu me mostrar o ponto que chegou por causa do tédio: começastes a te balançar, e balançavas com grande destreza na tentativa de destronar teu rival. Então, inesperadamente, te lançaste ao mar aberto no intuito de me passar um pouco do sentimento que ate então lhe consumia.


Te escrevo como o faço quando em minhas poesias: em uma linguagem diferente, no meu bloco de anotações inseparável, de madrugada ao despertar num rompante de emoções e com a tez em lágrimas.


Mas companheiro não te preocupes. Acordei com a boa sensação de tua presença e a certeza de que aquilo que tens a viver ainda nem tu sonhas.



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