terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Carta à ti!

Olá,

Sinto mas não posso mais ficar sentado sem nada fazer.
Não consigo mais te ver queimar por dentro.
Enquanto choras um pranto de sangue.


É preciso que tenhas força.
para os momentos de incertezas e provações
que as cinzas preparam para ti.

Gostaria de ter lhe ajudado a ser mais sábio,
a ter aproveitado todas as chances que lhe dei.
Me doía ver jogá-las todas fora.

Não sei se percebes que estou contigo, sempre.
Estive ajoelhado ao seu lado e não vistes,
Olhavas como se através mim estivesses vendo.

Aqui, observando o crepúsculo de tua alma,
sentado na colina de teu medo,
choro, sorumbático e em silêncio.

Saudações.

Seu Anjo!

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