domingo, 27 de março de 2011

O outro lado do rio

E no rio de desesperanças no qual me encontrava
você ressurgiu como quem toma aquilo que por direito
sempre lhe pertenceu, reivindicando os direitos
sobre meu espírito, minha paz, meu coração.

Sucumbi perante a força de seus argumentos,
afinal, desde que partiu a primeira vez,
você já detinha em seu poder tudo aquilo
que agora solicita pra si.

E me apercebo que enquanto estivestes do outro lado do rio,
eu só experimentei a falta de sentimentos.
Pois agora, contigo ao meu lado,
tudo voltou a ter gosto.
Até em pequenas coisas, cujo sabor haviam me furtado.

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