quinta-feira, 25 de março de 2010

Mar!!

Algumas vezes me foi concedido banhar-me no mar.
Encontrei recifes de corais que me cortaram os pés.
Encontrei mar calmo e ressacas turbulentas.
Mas do mar sempre obtive o que de mais belo há pra ser mostrado.
Quando estive em mares remotos, em uma canoa sem remos, a correnteza sempre me levou à terra firme, para que pudesse voltar a contemplar o mar com reverência, aguardando o momento de voltar às suas águas.
E como quem é do mar não enjoa, durmo em mar aberto, sem preocupação.
Quando um belo dia, acordo e não mais existe Mar, ele secou. Nem a areia da praia me é concedido pisar mais.
A brisa não toca mais meu rosto me trazendo o cheirinho de mar.
E em pleno deserto árido de minh'alma, espero, paciente, pela benevolência de Iemanjá.

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