segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Insensatez

No auge da minha insensatez,
tudo parece concreto o bastante para desmoronar.
Toda essa aparente lucidez
é apenas um embuste.
Minh'alma está entorpecida, perdida.
Preciso mantê-la assim,
para aceitar o inevitável: a solidão!
Não a solidão romântica dos poetas,
mas a inevitável presença de tristeza em mim.
Como se a felicidade fechasse os olhos para não me ver.

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