Percorro teu corpo com a volúpia de um desbravador.
A cada toque em tua pele, descobertas de prazer.
Nossos corpos unem-se como se pertencessem um ao outro,
e nunca tivessem esquecido o caminho de volta.
A cada toque, sensações novas, inquietantes
Absorvo os aromas que tua essência acaba por exalar,
E com teu sabor em minha boca,
ouço teu grito rouco.
Em poucos instantes,
EU não mais existo,
minha existência torna-se uma falácia.
Aproveito o despropósito,
e resolvo deflorar o infinito contigo.
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