A caminhada tem sido difícil, tortuosa e
Quando achei que por fim havia achado o caminho, a saída,
Deparo-me com um muro intangível.
Diante de mim há um espelho, e lá está meu maior carrasco, que
De forma autoritária dita as regras de minha própria vida,
Tolhendo tudo que de bom construí com sacrifício.
De repente quando percebo, estou no escuro e só consigo ver minha própria imagem e
Quando observo bem, não me reconheço nela, não há mais rastros de mim mesmo,
Apenas um ser abjeto, vil, fétido, rastejando na lama de meu ser.
E no fim, só o que resta é uma sombra de quem eu sou, de quem eu fui
As cinzas daquele que eu pensei estar me tornando,
E acabo encarcerado dentro de meu próprio Eu imaginário.
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